
Livros do Psicanalista Alexandre Miranda
Uma coleção de obras autorais que articulam Psicanálise, História, Sociologia e Antropologia, publicadas pelo ICETC.
Nesta seção, reunimos as obras autorais do Psicanalista Alexandre Miranda, diretor do ICETC, que exploram de forma integrada temas fundamentais da Psicanálise, História, Sociologia e Antropologia. Cada livro reflete um compromisso com a produção de conhecimento crítico, interdisciplinar e aplicável à prática clínica e acadêmica. Publicadas pelo ICETC, essas obras oferecem ao leitor uma visão ampla e aprofundada sobre os fenômenos humanos, contribuindo para a formação de profissionais e pesquisadores comprometidos com excelência teórica e ética.

Em um mundo que se move à velocidade da luz, por que nos sentimos tão paralisados? Vivemos uma era de paradoxos: estamos mais conectados do que nunca, mas nos sentimos mais solitários. Buscamos aprovação em cada "like", mas, no fundo, a validação externa nunca é suficiente. O que se esconde por trás dessa busca incessante?
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Há momentos em nossa jornada profissional que se tornam divisores de águas, instantes que nos impulsionam a olhar para além do óbvio e a questionar o que parecia estabelecido. Para mim, como psicanalista, um desses momentos ocorreu em uma tarde que, à primeira vista, seria apenas mais uma sessão em meu consultório. No entanto, o grito visceral de uma criança – "Eu quero agora, agora!" – ecoou de uma forma que reverberou em minha alma e me levou a uma profunda reflexão sobre as complexas dinâmicas familiares que, muitas vezes, se escondem por trás das portas fechadas de nossos lares.
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Neste livro, o historiador, psicopedagogo e psicanalista Alexandre Miranda propõe uma jornada audaciosa. Usando sua experiência no consultório, ele mergulha nas raízes históricas e filosóficas que nos levaram a trocar o Deus vivo por um novo ídolo: o nosso próprio eu. Com uma análise que dialoga com pensadores como Freud, Lacan, Rieff e Agostinho, o autor denuncia a idolatria do self e a mercantilização da alma, que nos aprisionam em um ciclo sísifo de insatisfação crônica.
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Na era da terapia e das redes sociais, uma nova religião ascendeu ao trono: a religião do self. Nela, o “Assim diz o Senhor” foi substituído pelo “Assim eu sinto”. Mas a liberdade prometida pela autonomia total revelou-se uma prisão. Por que, em meio a tantas opções e vozes, a nossa sociedade se tornou um campo de batalha de narrativas, onde a solidão e a ansiedade são as moedas mais comuns?
Neste livro, o historiador e psicanalista Alexandre Miranda de Souza traça uma jornada audaciosa que conecta o consultório à história, à filosofia e à teologia. Com uma análise profunda e acessível, ele explora as raízes históricas que levaram a humanidade a substituir a Verdade transcendente por uma verdade subjetiva, e diagnostica as consequências devastadoras dessa transição na nossa psique e sociedade.
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Inspirado na psicanálise de Freud e Lacan, o autor disseca o sujeito moderno: fendido entre o impulso de morte (Thanatos) e o desejo pelo perdido, saciado apenas na ausência de sentido. O "gozo insaciável" não é mais contido em festas ancestrais; tece o cotidiano, transformando o abismo nietzschiano em lar permanente. Com uma análise provocativa, o livro confronta o leitor com o triunfo do Real sobre o Simbólico: rituais sem função, onde o prazer oco devora sem saciar.
Não é um tratado histórico ou filosófico comum — é um espelho rachado para a alma coletiva. Para quem busca entender por que dançamos dentro do vazio, em vez de à sua beira, esta obra oferece não respostas fáceis, mas um sinthome lacaniano: uma amarra para navegar o caos sem ser tragado. Ideal para leitores de filosofia, psicanálise e crítica cultural, Inversões Desancoradas alerta: o niilismo não é o fim, mas o convite a reconstruir âncoras em um mundo distópico.
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A morte acompanha a humanidade desde o alvorecer da consciência. No entanto, poucas épocas foram tão marcadas pelo silêncio, pela negação e pelo afastamento desse fenômeno inevitável quanto a nossa.
Neste livro, o autor conduz o leitor por uma jornada profunda e reveladora através da história, da filosofia e da psicanálise, desvelando como diferentes culturas, épocas e sistemas de pensamento enfrentaram — ou tentaram fugir — da realidade do morrer.
De forma rigorosa e sensível, a obra percorre desde os primeiros ritos fúnebres nas sociedades nômades, passando pelas concepções da Antiguidade, pela ritualização medieval, pela secularização moderna e pelo distanciamento contemporâneo, até chegar aos dilemas psicológicos e éticos atuais diante da finitude.
Mais do que um panorama histórico, A Morte na História oferece uma leitura densa e provocativa sobre o impacto psíquico da morte, o papel do luto como experiência transformadora e a maneira como o ser humano, ao longo dos séculos, construiu significados — ou barreiras — para lidar com a violência do fim.
Voltado para profissionais da saúde mental, historiadores, filósofos, teólogos e leitores interessados em compreender o fenômeno da morte em sua complexidade, este livro propõe não apenas uma análise, mas um encontro corajoso com a realidade da finitude humana.
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